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quinta-feira, outubro 31, 2002
...:: 'cause my stars don't shine ::...
Por favor, rezem para que me seja entregue logo o cd de Lifehouse. =) Mais um surto de minha filosofia de buteco do tipo fodam-se-os-livros-e-a-metodologia enquanto ando para casa. Hoje descobri algo importante. Bem, provavelmente não. Descobri que eu posso morrer a qualquer momento. "Posso" não do tipo "possibilidade", mas do tipo... ah... sei lá... do tipo "permissão". Afinal, que diferença faz se eu morrer? Quero dizer, que diferença pode fazer? Entendem? Acho que não. Hum... Quem pode me garantir que eu devesse ficar mais tempo vivo? O que eu perdi tendo morrido? E que diferença vai fazer se eu já estou morto e não existo? Que diferença faz estar vivo? Há algum tempo, escrevi algo mais ou menos assim num texto para o PuNx!: "Que sentido tem uma vida sem sentido?" Acho que agora posso reformulá-la para: "Que sentido tem algo sem sentido?" Aí se enquadra a vida. Quero dizer... pra mim, é muito grande a possibilidade de sermos um enorme erro do universo que não foi corrigido, uma enorme (ou não) conseqüência do acaso. E mesmo se alguma força maior nos tiver criado, com que propósito foi? E de que nos serve tal propósito? Se é que diz respeito a nós mesmo. Aliás, que sentido tem o sentido da vida? Quero dizer, se o alcançarmos, perdemos o sentido da vida. Tipo, "ah, achei o sentido da vida. Realizei-o. Uhu! Massa... mas e agora?". E se o sentido for inalcançável, por que eu vou lutar por algo que nunca conseguirei? Tudo é efêmero. Felicidade e tristeza são efêmeras. Nós somos efêmeros. Temporários. Temporary scars. Tudo é sensações, impressões, instantes que não existem. Nada é eterno, nada é perfeito. E nem deveria ser. Mas o que deveria ser? Putrefato. Aí me pergunto: "e por que é necessário ter um sentido?" Porque sim, Zequinha! Que droga! "Que sentido tem algo sem sentido?" Eu preciso de respostas. Preciso ao menos das perguntas. O tudo não pode se resumir a isso. Não posso ser apenas uma "alma penada" vagando por aí. "Ah, mas você faz a diferença para aqueles que você ama." Argh! Fodam-se os que eu amo e fodam-se o que me amam. De que adiantam emoções em máquinas efêmeras. São apenas indícios da perfeição e da eternidade que zombam de nós. E que diferença fazem os que amamos? Vai se tornar um círculo vicioso? Uma cobra que morde o próprio rabo? Um círculo vazio desde a circunferência (ou o inverso, já não lembro bem geometria)? Por que temos que viver? Para sermos felizes? Se conseguirmos, nossa vida perde o sentido. Se não conseguirmos, teremos vivido em vão. Para deixarmos algo para o mundo? E daí? Do que isso adianta? Todo mundo quer fazer isso, então ninguém liga pro que deixaram antes. E mesmo se ligarem, e daí? Que diferença isso faz? Você viveu pra morrer? Isso ainda não me parece o bastante, nem o mínimo. Ah! Droga! Hoje enquanto eu estava andando, os pensamentos fervilhavam, clamavam por uma folha de papel para serem transcritos. Agora, todos me abandonaram... como sempre... Incrível como eu já tinha pensado tudo isso, mas só agora eu percebi. Que fique bem claro que o que eu tentei expressar aqui não é algum tipo de relato de um possível suicida. Não. Eu já combinei comigo mesmo há algum tempo que eu não vou me matar. Não intencionalmente. Eu quero viver. Não sei o porquê. Acho que nunca saberei. Só que agora simplesmente não faz mais tanta diferença. (Provavelmente, assim que eu postar isso, vou me lembrar do que eu esqueci de escrever. Mas não pretendo editar o post para recolocar) Acho que é fácil notar minha atual tristeza, indiferença. Eu tenho bons motivos para isso. Mas o que mais me preocupa não são os motivos, mas as conseqüências. Uma delas é que eu sinto vontade de ficar no meu quarto, deitado, em pé ou sentado (tanto faz), no escuro (até aí tudo bem) no mais completo silêncio. SILÊNCIO. Isso é, sem música, sem ruídos que se tornam canções aos meus ouvidos. Talvez até mesmo sem o som da minha respiração ou pulsação. Isso sim me assusta. A cada momento que passa, eu quero mais e mais que esse computador me sugue e me torne personagem das minhas músicas. Ou meu som me teleporte. Mal posso esperar para estrelar desde February Stars até a música tema de Jaspion. Espero ao menos que desse post o Victor tenha gostado ao menos um pouco. Mais uma vez me pergunto: O Sorriso ou a Poesia? Nossa, quase me esqueci de colocar música aqui: Imagine that there's no heaven It's easy if you try No hell below us And above us only sky Imagine all the people Living for today You fool _________John Lennon ...:: just trying to find my way ::...
Postado por Pedro Lucas em 23:41
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